domingo, 29 de junho de 2014

Bosque fantasmagórico

Caminho pelos bosques,
é noite e estou sozinho,
só o silêncio a me acompanhar,

as árvores são altas e frondosas,
meus pensamentos pregam-me peças,
ouço barulhos e amedronto-me,
olho para trás,

Sonho na madrugada

Na madrugada eu canto,
saio pela cidade
em meio ao silêncio e canto.

Paro à beira do cemitério e canto.
Presto atenção ao silêncio
e olho para o portão do cemitério,

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Se eu fosse Deus

Seu eu fosse Deus
eu criaria um mundo perfeito
onde não houvesse sofrimento,
nem miséria,

Apenas sombrio

Gosto da noite,
do silêncio,
do frescor da madrugada,

gosto de lendas e filmes de horror,
gosto da solidão,
de admirar as lâpides de belos cemitérios,

Vamos cantar

Cantemos o espanto,
cantemos o rancor,
cantemos a raiva,

cantemos o desespero,
cantemos o medo,
e o medo de ter medo,

quinta-feira, 19 de junho de 2014

quinta-feira, 12 de junho de 2014

O amaldiçoado

     Teriosvaldo vivia do comércio, tinha seus 40 anos, cabelos negros, rosto fino e marcado pelo tempo, no lado direito da face possuía uma cicatriz proveniente de uma guerra na qual lutou, e esse risco ía da base dos olhos até o início do queixo. Ele era um homem franzino mas que não deixava-se intimidar, era decidido, firme em seus princípios, pai amoroso e marido fiel. Agora voltava de uma longa viagem, sua carroça estava apinhada, trazia roupas, utensílios domésticos e plantas medicinais. A volta para casa duraria quinze dias e já estava a meio caminho de Vila Mansa. Já era noite e precisava descançar, então fez uma fogueira e
de repente um mago apareceu.

sábado, 7 de junho de 2014

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Flores na lâpide

Somos frágeis,
hoje estamos aqui,
amanhã não mais.

A vida é curta,
é passageira,
e o amanhã, esse não nos pertence.

Pessoas que vão,
lembranças que ficam
e dor.

segunda-feira, 2 de junho de 2014