segunda-feira, 28 de agosto de 2017

sábado, 12 de agosto de 2017

O que me alivia

O que me alivia
e me nutre
me acalenta,
então obrigado Deus,

Aqui estou caminhando

Aqui estou caminhando,
continuo na entrada
bem de pé,

caminho bom até aqui,
caminho que me veio
e ao que me encontrei.

Coisas boas cá as tenho

Coisas boas
cá as tenho
e agradeço

bom que vieram
mas foi suado
pensar essas reflexões,
foi turbulento,

Tenho meu pai

Tenho meu pai
aqui comigo
do meu lado,

o pai com quem
eu tanto briguei
mas que tanto amo,

Como é bom

Como é bom
estar aqui
como é bom,

pois o inferno
não é um local
e sim um estado de espírito.

Sei que sou simples



Sei que reclamo
mas também sei que agradeço,

sei que sou chato
mas também sei que agrado,

sei que sou complicado
e difícil de entender
mas também sei
que sou simples de alma

sei



Faço essa poesia para me alegrar

Faço essa poesia
para me alegrar
e agradecer
me comover,

Sou um poeta que canta a dor

Sou um poeta
que canta a dor
deste amargo sentimento
que me amarra a boca,

dor amarga
que me vem
em pessimismo,
dor que eu canto
a meio manto,
dor.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Coisas boas a caminho

Coisas boas estão vindo,
por isso agradeço mesmo
de coração

Mulher que quer fazer fama de prostituta

Mulher que quer fazer
fama de prostituta
a mim
não me serve de nada,

Eu me vejo tendo prazer

Eu me vejo com ela
os dois a sós
numa cama espaçosa
estamos a vontade

ela é uma mulher apetitosa
e isso me deixa excitado,
aproveito ao máximo
essa noite,

O pimpolho

O pimpolho
menino
tão serelepe
e fagueiro,

menino
manso
e educado,
menino alegre,

O beiço

O chocalho da menina
é falante
e alegre

redondinho
e tão
serelepe,

Estou aguentando

Estou aguentando bem,
estou indo longe
pois pra aguentar
a lentidão da caminhada
é barra.

Difícil
mas é bom lembrar
da canção antiga,
pois é como agradecer
as velhas histórias,
ao bom tempo
de outrora.

Só agradeço
e vou
seguindo.


Aquela velha canção

Aquela velha canção
que me alegra
nas noites tristes,

nas monções cortantes,
no tempo lancinante.
Aquela canção
que eu lembro,
que eu canto,
que me encanta.

Ainda bem que ainda estou

Ainda bem que ainda estou,
ainda bem,
ainda estou,

graças a alegria,
graças que estou
e aqui estou,
ainda bem

bem vivo,
bem acordado,
ainda estou,
ainda bem,
aqui estou,
e como estou,
ainda bem.

Ainda estou,
que estou,
como estou,
como sou,
ainda estou,
como sou.

Que bem estou,
como sou,
aonde vou,
que tanto sou,
aqui estou!

Como vou
aonde vou
eu estou
como vou,
ainda bem
que aqui estou!

Eu tenho que escrever isso

Sou muito pessimista,
realmente
sou pessimista,

sempre espero
o pior das pessoas,
e o que de pior existe.

Sempre surro
as minhas alegrias
e assim
minha cabeça dói profunda.

Sempre pelo contra,
sempre fechado
e dizimado

e assim ofendo,
mas aos poucos
vou aprendendo,
tenho de aprender.

Vá!


e não me incomode,
vá!


não venha,
vá!

Ah coisas boas!

Venham as canções
os dobrões
e as dobradiças

venham as badaladas
venham os  elogios
venha o gosto
de saber-se
estar experimentando
o gosto da alegria,

venha o gosto
de saber-se
estar experimentando
o gosto da mansidão.

Ah eu quero as canções de natal,
quero ver
quero descobrir o ouro das mil manhãs,
quero pois já se vem.

Coisas de paz
no reino dos hobbits
que vivem felizes em sua inocência e paz
pois não sabem das sombras
que existem lá fora,

e é por isso
que eu quero
experimentar,
ver,
e agarrar.

Agradecendo para não enlouquecer

O pessimismo já é tanto,
e a dor já é tortura
e a alegria já se sufoca

que eu agradeço
para não enlouquecer
e não morrer,

Quero cantar pois preciso!

Quero cantar pois preciso,
me automotivo
cantando a canção

para ver
se sobe esse otimismo
pois as coisas boas
estão acontecendo

mas o pessimismo
me sobe
até acima dos fios de cabelo
e não deixa eu aproveitar essa alegria

mas a poesia
me salva
pois coisas positivas escrevo
então a visão já desembassa
e eu canto helloween

então a alegria me vem
e a gratidão
eu consigo devolver
ao universo.

flores da demência

As flores da demência
estão por todos
os lados

nos sorrindo
e alimentando
as caveiras,

elas
estão
aí!

Flores da demência
tão leves
cheirando
a chão de  cemitério,
a gosto de lápide

neste outubro
tão cinza
e tão triste
tão silencioso
e sombrio.

As vezes estamos tão solapados

As vezes estamos tão
solapados que nem
percebemos
as próprias conquistas,