quarta-feira, 24 de julho de 2013

O escritor

O escritor escreve o que sente,
se não sente nada então nada escreve,
se sente tudo então tudo escreve.





Mas quando o escritor inventa de inventar,
aí então ele escreve muito, muito mesmo,
e essas são as três hipóteses:
ou ele sente alguma coisa e escreve,
ou ele não sente nada e não escreve,
ou ele inventa.

A vida do escritor é essa: escrever, não escrever e inventar,
criar um mundo de formas e sensações, um mundo de tonalidades diferentes.
O alimento do escritor é o conhecimento que ele transforma em palavras.
O conhecimento é o oxigênio do escritor,
as palavras são o seu gás carbônico
que é absorvido pelo leitor.
O escritor é o homem e o leitor é a árvore.


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