Minha poesia não é para ser declamada,
é para ser lida,
para ser sentida.
A minha poesia
é a poesia dos desgraçados,
dos desiludidos,
dos marginalizados.
É a poesia da dor,
do pessimismo,
poesia triste e sombria.
É para ser lida
nos umbrais dos cemitérios,
nas catacumbas,
nas mansões abandonadas
nos campos,
nos lugares desertos,
nas paragens incultas,
ao pé das fogueiras
e à luz da lua cheia,
brindando ao sombrio,
poesia da dor e do pessimismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário