sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Tempo destêmperado

Tempo destêmperado,
de alívio
e de mágoa,

de dor
e de desprezo,
de medo, de tenda,
de vagar e de parar,



do tempo a alusão,
das coisas ao mar,
dos homens as moscas
do tudo ao desandar,

do tempo do medo
e das obras,
dos homens,
das casas e das pessoas decerebradas,

de tudo e de nada,
de medo e de vereda
das veredas desta minha vida,
tão atabalhoada de viver
desse jeito ao não viver desta vida.

Dos desprazeres dessa vida,
de pitombo destes anjos
de falsidade velha toda feita,
da feitoria desse medo,
medo!


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